domingo, 1 de junho de 2014

PAPA FRANCISCO PEDE QUE CARISMÁTICOS NÃO CONTROLEM DEUS.


Trata-se da primeira vez que um pontífice assiste à cúpula anual do movimento que habitualmente acontece em Rimini, no norte da Itália.
Papa Francisco acena ao deixar a Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano

O papa Francisco pediu neste domingo aos integrantes da Renovação Carismática Católica (RCC) que sejam adoradores de Deus, mas não seus 'controladores', durante a da festa de 37 anos do movimento na Itália, realizado no Estádio Olímpico de Roma.
'Cuidado para não perder a liberdade que o Espírito Santo nos doou. O perigo para a Renovação é a da excessiva organização. Sim, ela é necessária. Mas não percam a graça de deixar Deus ser Deus. Não há graça maior que deixar-se guiar pelo Espírito Santo', advertiu.
Trata-se da primeira vez que um pontífice assiste à cúpula anual do movimento que habitualmente acontece em Rimini, no norte da Itália, mas que desta vez foi transferida para Roma para poder contar com a presença de Francisco.
O papa chegou ao estádio às 16h50 (horário local) (11h50, em Brasília), e foi recebido com o hino 'Hosana' por mais d 50 mil pessoas, segundo os organizadores.
Durante o ato, que durou uma hora, o papa reconheceu que, inicialmente, não era simpático a RCC, mas que, ao conhecer a atividade, se deu conta de que 'amavam a Igreja'.
O discurso do pontífice foi marcado por conselhos e recomendações constantes ao grupo.
'Espero de vocês uma evangelização com a palavra de Deus que anuncia que Jesus está vivo e ama todos os homens', disse.
Desde o começo do dia, o público esperava a chegada do bispo de Roma, intercalando rezas, canções e danças. Entre hoje e amanhã, o movimento celebra o que classifica de cúpula para a reflexão da renovação da Igreja.
'É uma emoção incrível. Estamos esperando que o papa se encontre com a Renovação já tem 47 anos', afirmou à Agência Efe uma das fiéis presentes no ato.
A RCC é um movimento da Igreja Católica que nasceu em um retiro de 30 estudantes e vários professores da Universidade de Duquesne, na Pensilvânia (Estados Unidos), em 1967, e se propagou com rapidez pelo país e pela América Latina.

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