segunda-feira, 16 de julho de 2012

Conheça um pouco o pais do XX capítulo geral dos Espiritanos - Tanzânia. Continuação



HISTÓRIA ABREVIADA DA TANZANIA
E DA CHEGADA DOS ESPIRITANOS À ÁFRICA DO LESTE


"Continuação"

População
A Tanzania é a pátria de um vasto número de povos e de cento e vinte grupos étnicos (tribos) de
culturas e tradições variadas que embelezam o tapete que é a cultura tanzaniana, com a sua língua
comum, o Kiswahili.
A Tanzânia goza de um clima de liberdade e de paz onde a comunidade, a vida em conjunto,
(UMMOJA) é apreciada.
DAR-ES-SALAAM
Dar-es-Salaam (remanso de Paz em Árabe) foi fundada em 1862 pelo sultão Seyyid Majid de
Zanzibar no local chamado aldeia de Mzizima
Mas desde as até hoje a história de Dar-es-Salaam tem sofrido a influência de vários Sultãos
Árabes, dos Alemães e dos Ingleses.
A cidade, que começou por ser uma aldeia de pescadores no século XIX, é hoje a maior cidade da
Tanzânia, e um dos maiores portos e centros commerciais da África do Leste.
Dar-es-Salaam gaba-se de possuir os melhores portos naturais do mundo; sendo actualmente seja
um autêntico fervilheiro de gente e grande centro económico, continua a ser um lugar fascinante,
com muitos monumentos a recordar o seu passado colorido. A população actualmente anda pelos
cinco milhões.
A Costa continental
Vestígios de uma história espectacular imprimem um outro atractivo à costa tanzana, já célebre
pelo sol, a areia e o mar. Mais de 800 quilómetros de costa, desde Tanga, ao Norte, até Mtwara no
Sul, toda bordada com uma frinja de palmeiras, praias de areia branca à espera do calor e águas
espelhantes do Oceano Índico que proporcionam a prática de jogos aquáticos, os mais variados,
como a pesca, o mergulho, o Surf etc.
Infelizmente não se tem dado importância a um vasto leque de outros recursos naturais e culturais.
Além dos remansos costeiros, tanto a norte como a sul de Dar-es-Salaam, há muitos outros
atractivos turísticos importantes. A antiga Bagamoyo, cidade que já foi capital, e as ruínas de
Kaole; a histórica ilha de Mafia; a história, cultura e beleza natural de Pangani; o Parque Nacional
de Saadani e os lugares de Kilwa Kisiwani e Songo Mnara, já declarados “Património da
Humanidade”.
ZANZIBAR
O nome “Zanzibar” inclui a ilha principal, Unguja, e a sua ilha irmã, Pemba – há séculos que
atrairam navegadores e aventureira vindos do mundo inteiro. Agora acolhe uma nova geração de
exploradores – que vieram para apreciar um rico património, reflectido na arquitectura e na
cultura do povo. É aqui, na verdade, que a Arábia encontra a África.
Dados os seus aromas fragrantes de baunilha, pimentão etc. …compreende-se porque é que
Zanzibar é chamada a “Ilha dos picantes”.

Pote de Culturas Amalgamadas
A história colorida de Zanzibar é uma saga de viajantes e comerciantes, corsários e colonizadores.
A estas praias abordaram Sumérios, Assírios, Egípcios, Fenícios, Indianos, Chineses, Malásios,
Persas, Portugueses, Holandeses e Britânicos. Cada qual deixou pegadas da sua passagem.
As tribus Bantus do continente foram, primeiro, habitantes desta ilha. No ano 700 AD os ventos do
Oceano Índico trouxeram até às suas praias Persas e Árabes. Foi o casamento entre os árabes e os
nativos que deu origem a uma nova raça de pessoas chamadas Vaswahili com a respectiva língua
o Kiswahili a caracterizá-la.
A partir do começo de século XVI, durante 200 anos, os corsários portugueses dominaram esta
parte da Costa Oriental da África. Depois, em 1655, Zanzibar foi invadida pelos Árabes de Omã, o
que marcou o fim da domínio Português. O Sultão Sayyid Said mudou a capital de Muscat para
Zanzibar em 1840 para explorar o florescente comércio dos escravos. A ilha cresceu em poder,
riqueza e população.
David Livingstone protestou fortemente contra esta actividade deshumana conseguindo uma
explosão de malestar na Inglaterra, o que motivou a intervenção da Marinha Real. Debaixo de tar
pressão, o Sultão proibiu a exportação de escravos em 1873. Zanzibar tornou-se num protectorado
britânico em 1890; em 1913 os Ingleses tomaram conta do poder.
A independência foi conseguida, durante o mandato do Sultão Jamshida bin Abdulla em
Dezembro de 1963, mas o sultanato foi derrubado e substituido um mês mais tarde pela República
do Povo. Em 26 de Abril de 1964 Zanzibar uniu-se a Tanganica para formar a República Unida da
Tanzania.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Obrigado Senhor pelo dom do sacerdócio.




Hoje dia 12 de Julho, completo 4 anos de ordenação sacerdotal. Para mim e motivo de agradecimento: a Deus, que me chamou como operário para a sua messe. Venho por esta agradecer também aos meus pais, de modo especial a minha mãe Valentina, que com todo gesto de amor me ofereceu ao altar do Senhor como servo na congregação do Espírito Santo. Agradeço também aos confrades que me aceitaram como membro desta grande família. Não quero esquecer os colegas de caminhada, os fiés da missão de Ndjinga, Monte Belo - Balombo, que convivi durante a minha experiência diaconal e o primeiro ano de vida sacerdotal. Aos fiés da Paróquia São José em Tarauacá, Acre e a atual Paróquia, Nossa Senhora Aparecida Cruzeiro do Sul, ambas do Brasil, só tenho a dizer muito obrigado. A Paróquia de Nossa Senhora da paz e São Francisco - Brasília que me têm acolhido com carinho, aos amigos que para mim são uma benção de Deus, vai a minha eterna gratidão. Aos confrades: Agostinho Eurípides dos Santos- Angola e Silvester Boamah-Gana, que hoje juntos compartilhamos a mesma graça e alegria vai os meus Parabéns.
Faço minhas as palavras do Padre Fábio de Melo na Música “Deus é Capaz

Deus é capaz de transformar tua vida
O impossível Ele fará porque és precioso aos Seus olhos
E se tiveres a coragem e a loucura de acreditar
Então irás provar que Ele pode muito mais


Deus é capaz de trocar reinos por ti
Abre mares para que possas atravessar
E se preciso fosse daria novamente a vida por ti
Deus só não é capaz de deixar de te amar


É preciso crer e se entregar sem medo
Ele nunca vai tirar a tua liberdade se não queres
Mas se te entregas sem reservas tua vida se transformará
Então irás provar que Ele pode muito mais... 


Inácio Sangueve Pacheco.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Conheça um pouco o pais do XX capítulo geral dos Espiritanos - Tanzânia.


HISTÓRIA ABREVIADA DA TANZANIA
E DA CHEGADA DOS ESPIRITANOS À ÁFRICA DO LESTE



Tanzânia é o “berço da humanidade” porque foi aqui, na Garganta Olduvai, que o Dr. Luis Leakey
descobriu os restos fossilizados do Homo habilis (o homem técnico) cuja idade se calcula em 1.750.000
anos e considerado o predecessor do homem moderno.
A Tanzânia foi ocupada por várias tribus africanas, mais recentemente pelos Massai vindos do
Quénia, muito orgulhosos das suas tradições. Os comerciantes árabes visitaram a costa há uns
2,000 anos e estabeleceram-se em Zanzibar por volta do século oitavo AD, abrindo, depois,
estradas para o interior. Dos cruzamentos dos                 árabes com as populações locais surgiu um povo
novo com a sua lingua – Kiswahili (Swahili) cuja palavra – safari (= jornada) – se tornou uma
palavra internacional para designar uma excursão à selva.
Os Portugueses estabeleceram acampamentos temporários ao longo do século XVI; foram
suplantados no século XVII pelos Omanos que se dedicaram ao comércio infame da escravatura.
No açambarcamento da África pelas potências europeias, nos fins do século XIX, tocou à
Alemanha ocupar a parte continental do país, ao mesmo tempo que Zanzibar era entregue à
Inglaterra como protectorado. Depois da Primeira Guerra Mundial a Alemanha foi obrigada a
entregar a sua parte de território aos Ingleses
A Tanganica, assim era conhecida a parte continental na altura, conseguiu a independência em
1961.
Geografia
A Tanzania tem uma superfície de 937.062 Km.2 , sendo assim o país maior da África de Leste.
Situada a sul da linha do Equador, a Norte confina com o Quénia e a Uganda; a Oeste com a
República Democrática do Congo, o Ruanda e o Burundi; a Sul com a Zambia, o Malawi e
Moçambique. É, pois, um ponto estratégico donde se pode explorar o Leste, o Centro e o Sul da
África. No seu interior fica o Vale da Grande Fenda essa abertura linear comprida através da
espinha dorsal da África que na Tanzania deu origem a fascinantes formas topográficas como a
Cratera de Ngorongoro e o Lago Tanganica. O planalto central (1.200 m. acima do nível do mar) é
uma extensa savana com floresta dispersa. A Norte fica o Monte Kilimanjaro, a montanha mais alta
da África.
Enquanto o interior é árido em grande parte, os 800 quilómetros da costa são de verdura
luxuriante e bordados com palmeiras, tal como o são as ilhas de Zanzibar, Pemba e Mafia.
Clima
As regiões costeiras são quentes e húmidas com uma temperatura média de 30ºC durante o dia. As
brisas do mar tornam o clima muito agradável de Junho a Setembro. O planalto central goza de
dias quentes e noites frescas. A parte montanhosa, entre a costa e os planaltos do norte, tem um
clima agradável de Janeiro a Setembro, com temperatura média de uns 20°C. Ao redor do
Kilimanjaro, temperatura varia conforme a estação, registando uns 15°C durante os meses de Maio
a Agosto e 22°C durante os meses de Dezembro a Março. Para todo o país os meses mais quentes
são os compreendidos entre Outubro e Fevereiro. A estaçaõ chuvosa mais importante vai de
meados de Março até aos fins de Maio.
Com uma localização tão perfeita, dependurada na ponta do Continente Africano e em frente do
Oceano Índico, o tempo e o clima da Tanzânia nada deixam a desejar de melhor.
A dias quentes e soalheiros seguem-se noites frescas e deliciosas; quer o hóspede se encontre num
safari nas planícies de Serengeti ou goze das praias tropicais de Zanzibar, as temperaturas são
sempre acolhedoras e gentis para tornar a visita do hóspede confortável nas residências e hotéis do
país.
KILIMANJARO – O TECTO DA ÁFRICA
O monte Kilimanjaro é mais valia a coroar a Tanzânia. Levantando.-se abruptamente, a partir de
planícies abertas, com um chapéu de neve e frequentemente revestido de nuvens como rendas, é
um das imagens clásicas de África. Com os seus 5.890 metros de altitude é a montanha mais alta
do continente; Tem o cimo mais alto do mundo onde é possível caminhar. O diâmetro da base é de
64 quilómetros. Kilimanjaro é ainda a montanha mais alta do mundo livre (de habitants).
Kilimanjaro é um volcão adormecido mas não extinto. Por vezes ouvem-se os seus urros
estrondosos- ao mesmo tempo que os gases escapam pelos buracos da sua cratera. A três degraus
ao Sul do Equador, os picos de Kibo e Mawenzi cobrem-se de chapéus de neve permanente.
Durante a sua estadia na montanha, os alpinistas passam do clima tropical para clima ártico, em
questão de dias. Os variados carreiros atravessam florestas regadas pela chuva, e estepes abertas
onde nos surpreendem lobélias gigantes, de porte semelhante aos cactos.
Mais acima desta estepe, a paisagem é quase lunar como a de um deserto alpino que se estende
entre os dois picos do Kibo, uma cúpula terminada em terraço ao centro, e Mawenzi, um grupo de
pontas afiadas e pináculos a Leste. Por muito inóspita que esta paisagem lunar nos pareça, há
animais que por ali vagueiam às manadas.
O ponto mais alto em Kibo, e em todo o Kilimanjaro é o Pico Uhuru, com os glaciares
dependurados que são um verdadeiro espectáculo e uma vista estupenda das planícies africanas
situadas no sopé, a 6.096 metros. Também em Kibo há um outro pico ligeiramente menor,
chamado o Ponto de Gillman. Trata-se de pontos que muitos caminheiros escolhem como metas.
Os picos do Mawenzi estão reservados a alpinistas profissionais.
Com o apoio de transportadores e um guia, é possível caminhar até alcançar o cume sem o
equipamento especial de alpinistas – ou a experiência. O Kilimanjaro pode ser alcançado por
qualquer pessoa razoavelmente bem constituída. Há roteiros variados incluindo Marangu, a
subida mais fácil e, por isso, a mais popular. Os outros são Machame, Shira, Umbwe e Rongai. A
escalada completa leva cinco a seis dias e inclui quatro ou cinco noites passadas em cabanas
confortáveis da montanha

ObsNa imagem o monte Kilimanjaro  com os seus 5.890 metros de altitude é a montanha mais alta
do continente Africano.

Mais sobre Tanzânia no próximo número.