Uma multidão de 15 mil sacerdotes lotou, na sexta-feira, passada 11, Festa do Sagrado Coração de Jesus, dois terços da Praça São Pedro, em Roma, durante o encerramento do Ano Sacerdotal. Os padres, vindos do mundo inteiro, concelebraram com o papa Bento XVI.
De acordo com informações da Rádio Vaticano, foi a maior concelebração eucarística da história de Roma. Antes do início da missa, Bento XVI entrou na Praça de jipe aberto, e fez um giro pelos quatro setores dianteiros, sorrindo e abençoando os presentes.
Bento XVI deu início à celebração com um rito de aspersão com água benta, como ato penitencial, fazendo referência ao sangue e a água emanados do Coração do Senhor, como salvação para o mundo, evocando assim o tema da purificação.
O padroeiro dos párocos, o santo João Maria Vianney, o Cura d’Ars, foi citado na homilia do pontífice, como modelo de ministério sacerdotal em nosso mundo. O papa também abordou a questão dos abusos sexuais na Igreja e pediu um explícito perdão a Deus e ás vítimas dos abusos cometidos por sacerdotes e bispos.
“O sacerdote não é simplesmente o detentor de um ofício, como os ofícios dos quais toda sociedade precisa. Ele faz algo que nenhum ser humano pode fazer por si: pronuncia, em nome de Cristo, a palavra de absolvição dos nossos pecados e muda assim, a partir de Deus, a situação da nossa vida. O sacerdócio não é simplesmente um ofício, mas sacramento”, recordou.
Ainda em sua homilia, Bento XVI pediu mais vocações para a Igreja. “Esta vocação, esta comunhão de serviço para Deus e com Deus, existe – aliás, Deus está à espera do nosso ‘sim’. Junto à Igreja gostaríamos novamente de pedir a Deus esta vocação. Pedimos operários para a messe de Deus”.
Depois da homilia, os sacerdotes renovaram as promessas sacerdotais, como na Quinta-Feira Santa, na Missa crismal.
Bênção Final
Antes da bênção final, Bento XVI renovou o ato de consagração dos sacerdotes a Nossa Senhora, segundo a fórmula utilizada por ocasião da recente peregrinação a Fátima, e proferiu algumas palavras em português: “Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem ajam!”.
Bênção Final
Antes da bênção final, Bento XVI renovou o ato de consagração dos sacerdotes a Nossa Senhora, segundo a fórmula utilizada por ocasião da recente peregrinação a Fátima, e proferiu algumas palavras em português: “Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem ajam!”.