É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do
futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa
do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos. Isso supõe,
porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no
fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de
enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de
entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para
comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de
uma sociedade mais pacífica e fraterna. Se, para uma pessoa melhorar, é preciso
um “treino” grande e continuado, quanto mais esforço deverá ser investido para
alcançar o encontro e a paz entre os indivíduos e entre os povos “melhorados”!
É preciso “treinar” tanto…
O futebol pode e deve ser uma escola para a construção de uma
“cultura do encontro”, que permita a paz e a harmonia entre os povos. E aqui
vem em nossa ajuda uma segunda lição da prática esportiva: aprendamos o que o
“fair play” do futebol tem a nos ensinar. Para jogar em equipe é necessário
pensar, em primeiro lugar, no bem do grupo, não em si mesmo. Para vencer, é
preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de
intolerância e de instrumentalização da pessoa humana. Não é só no futebol que
ser “fominha” constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando
somos “fominhas” na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a
sociedade fica prejudicada.
A última lição do esporte proveitosa para a paz é a honra
devida entre os competidores. O segredo da vitória, no campo, mas também na
vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu
adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!
Fonte: cnbb.
Muito bom esse blogger
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